Eu não engulo Obama. Ainda não, pelo menos – apesar de que, provavelmente nunca irei.
Nutro desgosto por ele, assim como por W. B. ou Clinton – como diriam os pequenos “Não gosto e tenho raiva de quem gosta”. Inversamente proporcional foi minha alegria ao ver, no dia 06 de janeiro, a expulsão do embaixador israelense da Venezuela, decretada pelo presidente Chávez, como forma de represália aos bombardeios à faixa de Gaza. Nesta toca só tem rabo preso, alguém precisava, ao menos, expressar ´sua arte´ humanidade.
Mas tudo bem, 13 dias depois, algo próximo dos 700 palestinos mortos – em grande parte civis – e o Itamaraty envia um chanceler ao Oriente Médio. Sua missão é de expressar o “desejo brasileiro de ´arejar´ as conversas de paz com a inclusão de novos mediadores”, já que a trupe do Tio Sam “falhou nas negociações”. Ha ha.